segunda-feira, 14 de novembro de 2011

terça-feira, 1 de novembro de 2011

'Quem ri quando goza
é poesia
até quando é prosa.'

Alice Ruiz.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Eu lembro da minha infância. Foi boa. Lembro das quedas de cima das árvores, dos joelhos ralados. Das brincadeiras em que eu era café com leite porque cresci demais e me embolava em minhas pernas. Da minha jardineira, do meu short fofoca, da barbie e da vitamina de mamão de minha irmã.


Lembro que apesar de todos os problemas eu era feliz. Isso permanece. Tudo pode ter passado. as raladuras, a vitamina de mamão, as árvores. Mas isso permanece. Apesar de todos os problemas, sim, eu sou feliz.

:)

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Já não me basta ser um..
Quero ser dois, inteiros.

Já não me basta ser,
Quero ser vento.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

sei dar conselhos, pintar, bordar, escutar musica, passear, namorar, brincar, escrever, ler, ensinar e até contar piadas.


só não sei resolver minha vida.
ah.. e andar de bicicleta.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

domingo, 25 de setembro de 2011

Quando eu sei que to mal:

Preciso de trabalho piscologico até pra hidratar o cabelo.

fodêu.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

terça-feira, 20 de setembro de 2011

ah... vou desabafar:

hoje acordei achando o mundo uma merda. literalmente, uma merda. as pessoas são confusas e perdidas. tanto quanto eu, mas se afogam em uma realidade quase que esquizofrenica de não se perguntar sobre o real. sobre o sentido do ser, sobre o que é ser. acho muito vago que ser seja pegar um onibus lotado todo dia, com cara de amassado. foda. eu não sei o que esperar de mim, não sei o que esperar do mundo. revoltada, ok. mas isso me consome as vezes. eu tenho surtos de querer viver em outra vida. o que eu quero? eu quero que essa angustia vá embora. o que eu não quero? pensar. pensar me cansa, me doi, me quebra. o mundo pesa pra mim, pesa demais. não é sofrimento de amor, não é solidão. é a vida, e ser humano, demasiado humano. é perceber que esse mundo é louco, e que você precisa participar dessa loucura pra ser considerado normal.

meu surto hoje foi exatamente me perguntar pelo real. vislumbrar uma nova possibilidade de real. juro, agora são 22:05 e eu não sei mais o que pensar. vou dormir porque amanhã minha cara amassada frequenta novamente o buzão lotado de gente 'real'. assim como eu.

acho q amanhã isso vai parecer sem sentido, mas é o que eu sinto hoje. eu sinto que o mundo é uma desgraça, e hoje, viver doi.
na crise,
cri(e)-se.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

se tudo são só palavras, não vale a pena escrever nada.
desanimo. preciso encontrar algo que me incentive. preciso com uma certa urgencia. sei que está dentro e não fora, encontrar motivos depende de mim. e eu vou buscar eles, não quero mais me sabotar.

da serie: conselhos meus para mim mesma.

sábado, 3 de setembro de 2011

domingo, 28 de agosto de 2011

Essa noite eu tive sonhos confusos.. sensações, pessoas, músicas, lugares.. tudo muito 'exótico'. Pessoas que euu não vejo tem tempo, pessoas que já morreram. Uma sensação de perda e de que ainda vou encontrar. E acordei com uma das músicas na cabeça... Eu lembro, essa música tocando e eu seguindo o carro que tocava ela com um certo desespero. Com aperto. Quase chorando. Estranho...



Essa era a música que eu perseguia e que me perseguia.



sábado, 27 de agosto de 2011

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Heráclito me faz acreditar no devir..
movimento do homem. Então me acalmo e espero mudar.



terça-feira, 23 de agosto de 2011

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Voltei.

Sabe, depois que terminei a faculdade, nada mudou. alias, mudou.. A sensação de ter finalmente concluido algo que vai fazer diferença, mas uma etapa vencida e dessa vez com louvor. o problema é o tédio. O maldito que parece ser meu par, minha alma gemea. Sai de mim, ow..

Vou voltar a procurar emprego. Botar os pés nas nuvens e a cabeça no chão..  A vida é bem assim, né?

domingo, 24 de julho de 2011


"Abri curiosa o céu.
Assim, afastando de leve as cortinas.
Eu queria rir, chorar,
ou pelo menos sorrir
com a mesma leveza com que os ares me beijavam.
 
Eu queria entrar, coração ante coração, 
inteiriça,
ou pelo menos mover-me um pouco,
com aquela parcimônia que caracterizava
as agitações me chamando.
 
Eu queria até mesmo saber ver,
e num movimento redondo
como as ondas que me circundavam, invisíveis,
abraçar com as retinas 
cada pedacinho de matéria viva.
 
Eu queria 
(só) 
perceber o invislumbrável
no levíssimo que sobrevoava.
 
Eu queria apanhar uma braçada
do infinito em luz que a mim se misturava.
 
Eu queria 
captar o impercebido
nos momentos mínimos do espaço 
nu e cheio.
 
Eu queria ao menos manter descerradas as cortinas
na impossibilidade de tangê-las.
 
Eu não sabia
que virar do avesso
era uma experiência mortal."



 Ana C.

terça-feira, 19 de julho de 2011

sexta-feira, 15 de julho de 2011

"Uma única coisa é necessária: a solidão. A grande solidão interior. Ir dentro de si e não encontrar ninguém durante horas, é a isso que é preciso chegar. Estar só, como a criança está só."

Rilke.

Achei tão verdade e beleza.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

nervoso. pra todos o final do semestre, pra mim, o final de uma jornada... com risco de não ser fim, ainda.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Inverno vem,
no coração verão.

coração-des-compassado.


LINDA:

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Do lado dela, me sinto realmente, uma estudante de filosofia:

Heráclito: "O oráculo de Delfos não diz nem dissimula: apenas indica" (fr.93). O oráculo é a voz de Deus, mas uma voz que conserva seu mistério. Não é dogma e nem receita, é um sinal, uma indicação. A interpretação do oráculo é tarefa do indivíduo que o consulta e nesta interpretação residem a liberdade e a responsabilidade do sujeito. O mundo é oracular para quem se põe a escuta dele. Mas os homens não querem ou não podem se por a escuta do mundo porque nenhum espaço lhes é aberto para isso, porque a voz oracular do Ser se opõe o barulho ensurdecedor da Verdade, da Programação, da Definição Definitiva. A voz do Partido, a voz da Instituição é a voz de QUEM TUDO FALA E TUDO ESCONDE. Que não emite sinais e sim ordens. É a voz da máquina que não indica, mas codifica.
 
Nancy M. Unger- O encantamento do humano. Pág. 31

é uma das coisas mais bonitas que eu já li... de fato, nessa sociedade maluca, onde o ser é menor que o ter, o homem se perde e é perdida a essencia de ser homem. Somos máquinas, sem pensar, sem questionar... Paradas, mesmo em movimento, paradas. Não nos ligamos ao que existe de mais profundo-raso. Nem nos damos conta disso. Os que assim pensam, são os loucos. os desajustados e não merecem nossa atenção. Passo sempre pelo campo grande, e vejo uma frase muito bacana... Não tem aquela do Shakespeare: " Ser ou não ser? Eis a questão..." ?! Então a do campo é assim: " Ter ou não ter, essa é a questão..." Os valores mudaram e talvez dai derivem todas as nossas frustrações.
 Já repararam que até as pessoas queremos ter? A gente ama e quer ter posse: " Amo fulano e ele não tem o direito de deixar de me amar, ou de me deixar pra viver outra coisa..." CLARO QUE TEM, é evidente. As promessas são feitas num ato de amar, não significam que vão durar pra sempre, podem até, mas nem sempre.  Ninguem te pertence, você pertence ao mundo.  Não podemos coisificar pessoas e coloca-las em nosso dominio. Não podemos amar tanto as coisas.  Eu acho.

domingo, 22 de maio de 2011

Pra dar um tico de sentido ao blog hoje, uma arte de uma amiga-filósofa e flor. Rosa:

Tem tanta gente estranha no mundo, né? Todos nós somos estranhos, na real, mas tem gente que paga/pede pra ser estranho. Conheço varias cabeças assim...  E nem é aquele estranho legal, é estranho preocupante mesmo.

Piada de gente estranha:
"Você conhece alguma piada?
não...
nem eu!"
HAUHUEAHUHEAUEHUEHUEHUAHEU

Que que eu inda to fazendo aqui?!


quarta-feira, 18 de maio de 2011

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Eu assisti um documentário ontem, alguns docs mexem profudamente comigo. Esse foi um deles. Me deu um medo, uma sensação de fragilidade, de conformismo, de tanta coisa.. O doc é o Estamira, num dia em que todos os astros se cruzarem e formarem uma conjuração boa pro seu signo, assistam. Mas se tiverem querendo entrar numas, passem longe.

Estamira é uma senhora de 63 anos, que viveu de catar lixo durante 20 anos. Ela mora em um barraco e "trabalha" em um lixão em Jardim Gramacho no RJ. Não suportou a realidade e pirou, pirou completamente numa lucidez revoltante. Critica o sistema, critica os valores da sociedade e vive sua loucura nessa vida as vezes insuportável de viver. Fiquei com medo. Porque o medo? Por que eu percebi que existem pessoas que realmente não aguentam esse mundo. Não suportam conviver com sua realidade e preferem uma realidade pararela. Ela é uma louca tão consciente.. Nossa... E voce se compadece da loucura dela, e sofre também. Acho que mexeu comigo, porque qualquer um que tenha uma visão de não conformidade com o mundo, pode surtar. O que mais é legal no doc. é a missão de Estamira: Revelar a verdade aos homens. E é o que de certa forma ela faz, cuspindo com liberdade na cara de quem assiste Estamira... "Estamira está em qualquer lugar".


quarta-feira, 11 de maio de 2011

O MÍNIMO DO MÁXIMO

Tempo lento,
espaço rápido,
quanto mais penso,
menos capto.
Se não pego isso
que me passa no íntimo,
importa muito?
Rapto o ritmo.
Espaçotempo ávido,
lento espaçodentro,
quando me aproximo,
simplesmente me desfaço,
apenas o mínimo
em matéria de máximo.

-Leminski

segunda-feira, 9 de maio de 2011




Antes eu gostava mais da primeira música- "clube da esquina nº 2". Agora gosto mais da segunda- "um girassol da cor do seu cabelo".

Valem a pena, as duas.

Eu;

Tenho estrelas coladas na parede,
namoro borboletas.
Tenho um mundo.
Esse é de todos, o outro é meu.

:P



Sempre que tiver algo interessante, pra mim, ou pra alguem, eu venho aqui postar.

Não se assustem. Não sou linear.. Textos, desenhos, poesias, fotos.. tudo misturado nesse pequeno mundo.